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Dramaterapia

A Dramaterapia é o  uso do teatro com fins terapêuticos. Ela associa corpo, movimento, voz, emoção e pensamento. Isso ajuda a dissolver

a rigidez que provoca inúmeras dificuldades e mesmo patologias.

A experimentação de diversos personagens amplia a plasticidade mental  (capacidade de mudar;  de pensar e de agir diferente). Além disso, ajuda a aceitar e integrar os diferentes aspectos da personalidade de cada um. Negadas ou rejeitadas, nossas contradições e ambiguidades provocam sofrimento.

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O teatro destina-se aos olhos, ao cérebro, às orelhas, mas também à boca, que saliva e cospe.

Jean-Pierre Klein,

fundador do INECAT

ilustração Clarissa Guimarães

O Teatro Terapêutico

- CONECTA ação, pensamento, emoção.

– INTEGRA os diferentes aspectos da personalidade para  apaziguar certos

conflitos internos

– MOBILIZA a energia estagnada

 

- CANALIZA a energia destrutiva, transformando-a em energia vital

EVITA inúmeras somatizações

– ESTIMULA a interação e a cooperação dos indivíduos dentro do grupo, para que cada participante evolua

 – DESENVOLVE a imaginação criativa, que amplia os pontos de vista.

        

O TEATRO DE AREIA (SANDPLAY)

 

        O teatro de areia originou-se nos países anglo-saxões e foi bastante difundido pelas terapias de inspiração junguiana por seu caráter simbólico. Seu uso, porém, não se restringe aos discípulos de Jung.

 

           A técnica consiste em apresentar à(s) pessoa(s) um certo número de personagens e objetos miniatura. Dentre eles, a pessoa escolhe os que chamam sua atenção para compor sua cena interior e os posiciona na caixa de areia. O arteterapeuta acompanha a pessoa na exploração das relações entre seus personagens e objetos. no que chamamos “teatro da intimidade” (théãtre de l´intime).

 

          O teatro de areia explora o mundo interno imprimindo leveza à relação terapêutica através, segundo Sylvie Battle (que introduziu o sandplay na França) :

- da esdramatização de algumas situações ansiolíticas

- do efeito de distanciamento

- do prazer sensorial ligado à infância (tanque de areia...)

- da terapêutica do “contorno”, do “desvio” (thérapeutique du détour), que favorece o rebaixamento das resistências no que Jean-Pierre Klein chama de “simbolizações acompanhadas”.

 

            Enquanto arteterapeuta, não interpreto o que a pessoa exprime, mas verbalizo o que pude observar em seu jogo e a convido a tecer relações entre seus diferentes personagens e objetos.

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